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Resenha: A Ilusão do Tempo

21/07/2020 by Steh Nenhum comentário

O mundo está a beira de uma enorme crise financeira. Todas as pessoas decidem se esconder dentro de caixas pretas que só se abrirão automaticamente quando as coisas melhorarem. Até que um dia a caixa de Vitória se abre e ela encontra um mundo em ruínas. Enquanto explorava as ruínas, descobre que várias crianças também foram despertadas e todas se reúnem na casa de uma senhora.

Ela conta uma história de um rei ganancioso que não contente de conquistar o mundo, também queria conquistar o tempo. Para isso, arruma uma arca mágica tecida com uma teia de aranha tão densa que nem o tempo pode penetrá-la e coloca ali sua filha. A princesa passa o tempo todo em uma espécie de suspensão, e sua arca só é aberta nos dias que o rei considera “felizes”. Privada de sua vida, o tempo passa para sua família, mas ela não envelhece e só vive pequenos instantes.

A história da senhora e a realidade que Vitória vive parecem muito similares, e aos poucos as crianças vão entendendo que precisam encontrar uma forma de salvar o mundo antes que seja tarde.


A ilusão do tempo

Autor: Andri Snaer Magnason

Avaliação: 5 estrelas

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Resenha: Ninguém vira adulto de verdade

20/07/2020 by Steh Nenhum comentário

Tiras divertidas sobre o cotidiano de uma jovem adulta na vida moderna. Ao mesmo tempo, Sarah Andersen trata de assuntos como autoestima, timidez, ansiedade, estresse, as expectativas da sociedade sobre uma mulher jovem e relacionamentos. É impossível não se identificar com suas tiras. E fica o questionamento: quando nos tornamos adultos de verdade?

Sigo as tiras há anos pela internet, e adorei a seleção que foi feita para este livro. A tradução ficou muito boa e mantém o espírito cômico original. Para ler e reler sempre.


Ninguém vira adulto de verdade

Sarah Andersen

Avaliação: 5 estrelas

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Resenha: A peste

16/07/2020 by Steh Nenhum comentário

O Dr. Rieux vê um rato morto na porta de sua casa. Pouco tempo depois, todo o povo da cidade de Oran, na Argélia passa por uma situação que ninguém imaginava: a volta da peste bubônica. Isolados do resto do mundo, a cidade tenta conter o contágio, aplicando medidas sanitárias e quarentena. Os personagens sofrem com as consequências, como o medo, a claustrofobia e o isolamento. Cada um reage à sua forma. No meio do caos, a resiliência humana é testada, pondo em perspectiva a frágil condição humana, o amor, a esperança e a vida.

Publicado em 1947, A Peste é considerado o melhor livro de Albert Camus. Este livro é uma alegoria do sofrimento da França sob ocupação nazista. Voltou aos livros mais vendidos nos últimos tempos devido à pandemia. Lendo este livro podemos encontrar muitas semelhanças com o nosso cotidiano dentro de uma pandemia, a forma que lidamos com o isolamento e suas consequências. Uma leitura envolvente e reflexiva.


A peste

Albert Camus

Avaliação: 3 estrelas

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Resenhas

O homem do terno marrom

10/07/2020 by Steh Nenhum comentário

Leitura de Agatha Christie organizada pela página oficial @officialagathachristie⁣⁠⁣
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O tema do mês de julho é “uma história com um personagem baseado em uma pessoa real. Escolhi “O Homem do Terno Marrom”.⁣⁠⁣
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A jovem Anne Beddingfield vai à Londres em busca de aventuras. Um acidente na linha do metrô, o misterioso homem de terno marrom e uma pista fazem Anne perseguir a trilha do assassino.⁣
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💬 Publicado em 1924, primeiro foi serializado em The Evening News com o título Anna, the Adventurous.⁣
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💬 Uma história com Coronel Race, um personagem recorrente de Agatha.⁣
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💬 O personagem Eustace Pedler é baseado em Major E A Belcher um chefe e amigo do primeiro marido de Agatha, que demandou ser colocado em um livro. Ele também é o organizador de uma viagem que o casal fez em 1922, muito similar às viagens deste livro.⁣
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💬 As £500 que Agatha recebeu por este livro pagaram seu primeiro carro.⁣
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💬 Adaptado uma vez como um filme para TV. Eu acho uma péssima adaptação. 😕⁣


O homem do terno marrom

Autora: Agatha Christie

Avaliação: 4 estrelas

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Reading time: 1 min
Resenhas

O Caso do Marquês Desaparecido

06/07/2020 by Steh Nenhum comentário

Enola vive com a mãe artista e não convencional, em um velho casarão da família. Criada com muita liberdade para os padrões vitorianos, e treinada na arte de anagramas, a menina não entende por que sua mãe escolheu seu nome Enola, que ao contrário significa Alone (sozinha). Sua mãe sempre diz que ela vai se virar bem sozinha. Após o sumiço da mãe no seu aniversário de 14 anos, deixando algumas pistas sutis para trás, Enola é obrigada a entrar em contato com seus dois irmãos bem mais velhos, Sherlock e Mycroft Holmes, que ela praticamente não conhece. Enola admira seu irmão Sherlock através das histórias escritas por Dr. Watson. Quando ela o conhece pessoalmente, descobre esse lado meio distante e machista. Mycroft é pior ainda, e só pensa no dinheiro que enviava para a manutenção do casarão e para a educação da irmã, e que aparentemente foi desviado pela mãe. Subestimada pelos irmãos, que ficam horrorizados com o estado da casa – e de Enola -, decidem enviá-la para um colégio interno depois de arrumar algumas roupas decentes para a menina. Os irmãos mais velhos concluem que a mãe sumiu por vontade própria e não se esforçam em encontrá-la. Porém Enola decide continuar a busca de sua mãe, e tem outros planos para essas roupas…

Esta é uma série infanto-juvenil que conta a história de Enola Holmes, a irmã muito mais jovem de Sherlock e Mycroft Holmes. Ela existe no canon oficial de Sherlock? Não, é uma criação desta série de livros, embora outros pastiches ou “fanfics” inspiradas nos livros de Sherlock utilizem desta mesma ideia de uma irmã mais nova. Em exemplo é na série Sherlock da BBC, que revela uma irmã mais nova chamada Eurus. (spoiler? já passou um tempinho né? hahaha)

Um bom pastiche de Sherlock Holmes. A leitura é bem rápida, mas um pouco confusa, pois acaba tratando de dois sumiços: da mãe de Enola e do jovem marquês do título. A representação de Sherlock e Mycroft é bem fiel aos livros, e a ambientação é bem feita. A descrição das vestimentas vitorianas é bem detalhada e seus múltiplos usos bem original. Um ponto positivo: Enola é uma detetive independente dos irmãos, que aparecem muito brevemente no livro, criando assim uma possibilidade de histórias originais, sem se apegar tanto ao canon de Sherlock. O livro acaba rápido e completamente em aberto para novas histórias da série, que pretendo continuar a ler.


Esta série de livros está sendo adaptada em filme pela Netflix, com Millie Bobby Brown, Henry Cavill, Sam Claflin e Helena Bonham Carter.

Enola Holmes, filme da Netflix. Millie Bobby Brown (Enola), Henry Cavill (Sherlock) e Sam Claflin (Mycroft).

O caso do marquês desaparecido

Os mistérios de Enola Holmes 1

Autora: Nancy Springer

Avaliação: 4 estrelas

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Reading time: 2 min
Uma mulher por mês

Uma mulher por mês: Ayòbámi Adébáyò e Fique Comigo

03/07/2020 by Steh Nenhum comentário

No mês de julho, nosso grupo de leitura coletiva vai debater o livro Fique Comigo, de .

O grupo de leitura do Duende Leitor, “Uma mulher por mês” continua aberto para participação, a qualquer tempo durante o ano de 2020. Entre em contato conosco por duendeleitor@gmail.com ou através do direct no Instagram, e enviaremos o link do grupo no Whatsapp.


Ayòbámi Adébáyò

Ayòbámi Adébáyò nasceu em 29 de janeiro de 1988 em Lagos, Nigéria. Logo depois, sua família mudou para Ilesa e depois Ifé. Estudou na Obafemi Awolowo University, e fez um bacharelado e mestrado em Literatura em inglês, e depois ganhou uma bolsa para cursar um mestrado em Escrita Criativa na University of East Anglia. Ayòbámi teve aulas com as escritoras Chimamanda Adichie (Americanah, Hibisco Roxo) e Margaret Atwood (O Conto da Aia, Vulgo Grace).

Ayòbámi Adébáyò

Em 2013, seu manuscrito de Fique Comigo foi indicado ao  Kwani? Manuscript Project, um prêmio para livros ainda não publicados. Em 2015 foi listada como uma das promissoras escritoras nigerianas pelo Financial Times. Em 2019 foi convidada para a Flip.

Entrevista com a autora na Flip 2019
Entrevista sobre “Fique Comigo” (em inglês)

Fique Comigo

Lançado em 2017 e aclamado pela crítica, é o romance de estréia da autora. Indicado ao prêmio Baileys Women’s Prize for Fiction e escolhido como um dos melhores livros de 2017 por jornais como The Guardian, The Economist e The Wall Street Journal.

Situado entre os anos 1980 a 2008, Fique Comigo conta a vida de um jovem casal, Yejide e Akin, que eram contra a poligamia, uma prática normal na cultura local. Após alguns anos e tentativas frustradas, eles não tiveram filhos, e a família do marido acaba pressionando até que ele arranje uma segunda esposa. A quebra de confiança entre o casal e a pressão da família e da comunidade para a geração de um herdeiro, em contraste com as crenças de um casal moderno em uma comunidade tradicional são catalizadores para o drama. A narrativa alterna entre passado e presente, e também é feita através do ponto de vista da esposa e do marido. Os temas explorados no livro são o amor, casamento, família e o que significa ser parte de uma família, lealdade, maternidade e doença. O livro tem como pano de fundo a instabilidade política na Nigéria dos anos 1980, um paralelo com a vida do casal, nas palavras da autora “mesmo quando coisas enormes e importantes estão acontecendo em sua volta, coisas que você deveria prestar atenção e até se envolver em certo ponto, sua própria vida pode se tornar tão dominante que se torna muito difícil se envolver com o que está acontecendo. Na sua própria história é uma grande história, independente do que está acontecendo na política.” Para a autora “é importante perceber que sempre há uma conexão entre a política e a vida pessoal, e não importa o que está acontecendo em sua vida, é importante perceber o que está acontecendo com as outras pessoas”.


Fique Comigo

Autora: Ayòbámi Adébáyò


Fontes consultadas para a elaboração do texto

  • Biografia de Ayobami Adebayo
  • Site oficial da autora
  • Matéria no Estadão
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Reading time: 2 min
Resenhas

Resenha: Um estudo em Charlotte

01/07/2020 by Steh Nenhum comentário

James Watson ganhou uma bolsa de rúgbi para um colégio em Sherringford, uma escola de Connecticut, Estados Unidos. James vive em Londres com sua mãe, separada do seu pai há anos. Coincidência ou não, Watson vai estudar em uma escola que fica há uma hora da casa do pai que ele não vê desde a separação, e não quer saber dele. As coisas seriam horríveis, se ele não tivesse feito alguns amigos e conhecido Charlotte Holmes. Watson segue a vida de Holmes através da imprensa e é obcecado por ela. Charlotte soluciona crimes desde criança, afinal é uma Holmes (a desculpa da autora para tudo o que acontece neste livro). James escreve um diário e sonha em ser um grande escritor, afinal é um Watson. As famílias Holmes e Watson ainda mantém certo contato, pois são os descendentes dos célebres Sherlock Holmes e John Watson, mas os dois jovens nunca se encontraram. Até que um crime acontece no colégio.

Uma visão moderna dos clássicos contos de Sherlock Holmes. Porém não espere muito. A autora esquematiza cada crime (não são muitos) em homenagem a um conto, e tenta com todas as forças relacionar os dois jovens à grande dupla clássica. Mas não deu nem um pouco certo. Lembra um híbrido entre Cidades de Papel do John Green e a série Sherlock da BBC. Mas não no bom sentido. Holmes e Watson são personagens insuportáveis, e a autora eleva exponencialmente a arrogância de Holmes e o servilismo de Watson, que vive passando um pano para tudo, mesmo sendo constantemente humilhado. Previsivelmente, os Moriarty entram na conta, criminosos geniais, mantendo a tradição do Professor Moriarty. Apesar de ser um livro young adult que supostamente pode ser lido por quem não leu Sherlock, não senti que esse é o caso. A autora conta muito que o leitor tenha pleno conhecimento dos contos de Conan Doyle, pois suas vagas descrições do original não ajudam a entender o contexto que foram utilizados neste livro. A narrativa tem problemas, os personagens são mal desenvolvidas, é muito corrido e maçante ao mesmo tempo. Um livro duas estrelas para mim, e ganhou a segunda porque a premissa era boa, e a autora parece ter um amor verdadeiro pelas histórias de Sherlock. É o primeiro livro de uma série, que também ganhou uma versão mangá. Não pretendo continuar.


Um estudo em Charlotte

Charlotte Holmes 1

Autora: Brittany Cavallaro

Avaliação: 2 estrelas

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Reading time: 2 min
Resenhas

Resenha: Orlando, uma biografia

29/06/2020 by Steh Nenhum comentário

Orlando foi lançado em 1928 e cimentou o status de Virginia Woolf como escritora e como mestre do modernismo.

Estruturado como uma biografia, o livro conta a história de Orlando, um nobre inglês que após algum tempo em sua vida, acorda como uma mulher. E mais extraordinário, Orlando vive por mais de 300 anos. Nesta narrativa, acompanhamos a passagem do tempo no ponto de vista de um personagem “imortal”, as mudanças políticas e sociais da Inglaterra, e as dúvidas e dificuldades o processo de escrita, pois Orlando passa todo esse tempo escrevendo seu grande romance, e entrando em contato com grandes escritores. A transição do gênero de Orlando é encarada de forma bem natural por ela, e com muita ironia descreve o que mudou na sua nova condição como mulher, principalmente como o mundo passa a tratá-la. Uma fantástica exploração do eu, Orlando é considerada por muitos como o primeiro livro a retratar um personagem trans na língua inglesa.

Orlando é inspirada em Vita Sackville-West, uma escritora contemporânea de Virginia, com quem manteve um relacionamento extraconjugal durante anos. Muitas passagens do livro são inspiradas na vida de Vita, que vinha de uma família rica e tradicional.

Orlando

Autora: Virginia Woolf

Avaliação: 4 estrelas

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Reading time: 1 min
Uma mulher por mês

Uma mulher por mês: Clarice Lispector e Laços de Família

25/06/2020 by Steh Nenhum comentário

No mês de junho, nosso grupo de leitura coletiva discutiu Laços de Família, de Clarice Lispector.

O grupo de leitura do Duende Leitor, “Uma mulher por mês” continua aberto para participação, a qualquer tempo durante o ano de 2020. Entre em contato conosco por duendeleitor@gmail.com ou através do direct no Instagram, e enviaremos o link do grupo no Whatsapp.


Clarice Lispector

Clarice Lispector, nascida Haia Lispector, nasceu 10 de dezembro de 1920, em Tchetchelnik, uma aldeia da Ucrânia, então pertencente à Rússia, terceira filha do comerciante Pinkouss e de Mania Lispector. Os pais eram judeus, e decidem emigrar três anos após a Revolução Bolchevique de 1917, desanimados com sucessivas guerras internas e constante perseguição antissemita, gerando fome e miséria. A família Lispector chegou à Maceió em 1922, e acabaram adotando outros nomes. Haia vira Clarice. Escrevia desde cedo, e já enviava suas histórias para jornais, que não publicavam pois tratavam mais de “sensações” do que “fatos”. Muda-se para o Rio de Janeiro, e em 1939 começa o curso superior na Faculdade Nacional de Direito. Em 1940, sai no semanário Pan, dirigido pelo escritor Tasso da Silveira, o conto “Triunfo”, o primeiro regristro de um conto de Clarice publicado na imprensa. Neste mesmo ano começa sua carreira paralela: a de jornalista. Em 1943 casa-se com Maury Gurgel Valente, colega de turma.

Clarice Lispector

No ano seguinte publica seu primeiro romance, Perto do coração selvagem, que obteve calorosa acolhida da crítica, recebendo o Prêmio Graça Aranha. Ainda neste ano, acompanha o marido diplomata em viagens para fora do Brasil. Viveu na Itália e na Suíça, e continuou escrevendo e publicando livros, embora sua saúde mental fique deteriorada durante este período. Separa-se do marido em 1959, e volta com os dois filhos para o Rio de Janeiro, voltando também a escrever em jornais.

Em 1967 publica O Mistério do Coelhinho Pensante, seu primeiro livro infantil. Nesse mesmo ano, sofre várias queimaduras no corpo e na mão direita enquanto dormia com um cigarro aceso. Passou por várias cirurgias e viveu isolada, sempre escrevendo. No ano seguinte publica crônicas no Jornal do Brasil.

Em 1976, Clarice ganhou o primeiro prêmio do X Concurso Literário Nacional de Brasília, pelo conjunto de suas obras.

Em 1977 escreveu Hora da Estrela, sua última obra publicada em vida. Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977.


Laços de família

Em 1960, lança Laços de Família, livro de contos que recebeu o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Reunindo um total de 13 contos, alguns dos quais escritos e publicados anteriormente na imprensa e no formato de coletânea. Nestes contos, Clarice demonstra absoluto domínio desta forma de narrativa. Em cada um dos contos de Laços de família o projeto de escrita de Clarice vai criando e consolidando uma paisagem extraordinariamente expressiva sustentada pela força de um discurso que parece muitas vezes escapar dos limites da ficção propriamente dita para ingressar no terreno do ensaio filosófico. É considerado pela crítica como a melhor obra de contos de Clarice.

Destaque para o conto “Feliz Aniversário”, que retrata uma família que perdeu seus laços, vivendo uma mentira apenas para manter as aparências em uma festa de aniversário da matriarca da família. Esta não tem ilusões sobre seus familiares, apenas desgostos.


Laços de Família

Autora: Clarice Lispector

Avaliação:


Entrevista no programa Panorama, 1977

Além da entrevista da escritora para Júlio Lerner, pouco antes de morrer, este especial traz ainda depoimentos de admiradores de Clarice.


Especial 100 anos de Clarice – TV Cultura


Fontes consultadas para a elaboração do texto

  • Clarice Lispector IMS – Biografia
  • Clarice Lispector – Biografia
  • Clarice Lispector IMS – Laços de Família
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Reading time: 3 min
Resenhas

O caso do Hotel Bertram

24/06/2020 by Steh Nenhum comentário

Leitura de Agatha Christie organizada pela página oficial @officialagathachristie

O tema do mês de junho é “uma história que se passa em algum lugar onde Agatha viveu”. Escolhi “O Hotel Bertram”.

Miss Marple vive em sua cidadezinha, mas de vez em quando viaja, sempre incentivada por seu sobrinho. Desta vez, ela está visitando o Hotel Bertram, que conserva o brilho e respeitabilidade dos antigos hotéis, que Marple lembra de sua juventude. Claro que o mistério segue Marple por toda parte, mas nem ela poderia prever as consequências da entrada de um excêntrico hóspede, desencadeando eventos que vão estragar o verniz de perfeição do hotel.

O Hotel Bertram é ficcional, mas foi baseado provavelmente no Hotel Brown em Londres, um hotel que Agatha frequentou. Outro hotel que pode ter servido de inspiração é o Mayfair, também em Londres.

At Bertram’s Hotel (2007)

Adaptada para a série Marple com Geraldine McEwan, em 2007. Esta versão, assim como praticamente todos os episódios desta série, é bem diferente do livro. Uma das atrizes neste episódio é Francesca Annis, que interpretou outra detetive de Agatha, a Tuppence Beresford, na ótima série Partners in Crime nos anos 80.

O caso do hotel Bertram

Autora: Agatha Christie

Avaliação: 4 estrelas

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